Para amar sem mar


 
De onde você é? Eu 🙂.
Sou de uma terra seca, onde os ventos são uma dádiva e a beleza está na sinuosidade de suas árvores ressequidas. 
Uma terra em que as flores brotam na improbabilidade ordinária dos restos humanos e que a funcionalidade da burocracia opera na virtude deteriorada dos valores sociais que constituem o empoderamento humano.
Lá, em minha terra, a fumaça das queimadas odorizam os ventos e acinzentam o colorido horizonte. 
Mas, com seu céu vislumbroso, minha terra se impõe em Por o Sol e se deslumbra ao alvorecer. 
Pois, é na grandiosidade de seu horizonte que a firmeza de seu concreto desperta o sentimento de AMAR sem MAR.
Sem MAR, mas com POESIA.
Sendo, nas curvas das nuvens, o alvorecer do calango destemido em seu POER cotidiano.
É de lá que eu sou...
 
Fotografia e texto por Sinara Bertholdo

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