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Mostrando postagens de março, 2009

I Manifesto ao Processionismo

Em busca do valor mais puro Em busca da humildade do Sentir Em busca da pureza do Amor duro Em busca da simplicidade do Sorrir Uma eterna busca A busca do não fim Sentindo o processo do Sim

O Ideal

Jamais serão esses amores decadentes, Belezas corrompidas de uma década breu, Nem pagodes ou funks estridentes, Que irão bastar a um coração igual ao meu. Concedo a Crispim, o poeta das dores, Todo o rebanho da beleza floral, Pois nunca vi dentre essas pálidas cores Uma só flor afim de meu sanguíneo ideal. O que me falta ao coração e o que o redime Sois vós Lady Maria Joana, alma afeita ao crime, Sonho de jovens expostos ao aguilhão das mentes; Ou tu, Noite por São Jorge engendrada, Que em paz retorces numa pose inusitada Teus encantos ao gosto dos Incompetentes amores!
Ó musa sem alma, amante dos palhaços, Terás, quando março desatar seus rebentos, No tédio negro dos crepúsculos nevoentos, Uma brasa que esquente o seu coração incompetente? Aquecerás teus olhos brilhantes Na luz noturna que as cigarras calam? Sem um níquel na bolsa e seco o paladar, Colherás o jasmim do entardecer? Tens que, para ganhar o pão de cada dia, Espalhar ditos, reescrever feitos Entoar esse Dixi que nada tem de novo, Ou, bufão em jejum, exibir teus encantos E teu riso cativante de invisíveis prantos Para desopilar o AMOR do povo.

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