PaLaDaR aMaRGo

Você, docemente, me conquistou,

mas no meu paladar amargo,

o seu doce pareceu-me azedo.



O azedo da sua prisão libertária.



Pensa-se livre...



Basta!



Largo-te,
deixo-te livre de mim,
viva a sua existência,
que a minha segue,
acompanhada pelo fogo,
ESFUMAÇANDO entre os ventos.

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